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Em tempos de pandemia pela covid19...

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“Espíritas! amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instrui-vos eis o segundo.” Este é o chamado do Espírito de Verdade a todos nós que optamos por tentar conhecer e compreender de maneira lógica e racional, o mundo dos Espíritos, para que esse conhecimento nos ajude a nos transformarmos moralmente. Por isso, em tempos de pandemia, quando a aflição faz morada no coração da maioria de nós, precisamos nos lembrar desse desafio; urgentemente. Amai-vos ! E para amar, precisamos cuidar um dos outros. Precisamos ser indulgentes com o outro, perdoar e lhe desejar o bem. E aqui, este amor se expande para toda a humanidade, não somente entre espíritas. Afinal, este chamado veio para nós, porque se dirigia aos adeptos do Espiritismo. Mas, não é exclusivo aos espíritas, porque amar o próximo é uma tarefa de todos nós humanos!       E nesse momento, o que mais precisamos é de solidariedade! A covid19 está massacrando países. Um a um, estamos vivenciando o nosso quinhão dessa pand

No combate ao trabalho escravo...

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Século XXI e ainda precisamos nos unir contra esta que é a pior opressão de um ser humano sobre outro. Mas, o que os Espíritas têm a ver com isso? A defesa do bem comum e a solidariedade com aquele que sofre já deveriam responder a esta questão. Mas, parece-nos necessário refletir, um pouco mais, à luz dos ensinamentos que nos foram deixados em O Livro dos Espíritos. 28 de janeiro é Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo . A data é referência à chacina, ocorrida em 2004, de quatro trabalhadores (três fiscais e o motorista) do, na época, Ministério do Trabalho, que investigavam denúncias de trabalho escravo em Unaí, município de Minas Gerais. A denúncia e o combate ao trabalho escravo se tornam urgentes! Ainda mais quando se observam as alterações na condução do tema pelos últimos governos. Notória Inversão de Prioridades!  No final de julho de 2019, o Presidente Bolsonaro criticou a “subjetividade” na legislação atual. Segundo Bolsonaro, é necessária uma def

DEUS

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No átimo do segundo em que Deus se revela, o coração escorrega no compasso saltando um tom acima de seu ritmo. Emociona-se o ser humano ao se saber seguro por Aquele que é maior e mais pleno. Entoa, então, um cântico de louvor e a oração musicada faz tremer a alma do crente que, sem muito esforço, sente Deus em si. “Deus está aqui, Aleluia! Tão certo como o ar que eu respiro. Tão certo como o amanhã que se levanta. Tão certo como eu te falo e tu podes me ouvir...”. Recita a ladainha que afirmará a fé em Deus, representada na simbologia católica pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo. De repente, pela brisa matinal, o ar invade os pulmões, enchendo-os e assanhando a vida. Fecha os olhos e explora com as narinas a fonte que renova esperanças. Arregala, em seguida, as pupilas e o verde da mata mergulha no íntimo daquele que, distraído na matéria, não reserva tempo a Deus. Extasiado, intui: há algo maior do que eu! Sabe, no íntimo, que nem toda a inteligência, d

Reflexões para o ano que se anuncia...

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É bem comum, a cada final de ano, pensarmos sobre o ano que finda e projetarmos expectativas, sonhos e planos para o ano vindouro. Fazer isso é bom! Afinal, pensar sobre o que fizemos ao longo do ano, avaliar o que houve de bom e o que precisa ser melhorado pode nos ajudar a depurar nossas ações, para tentarmos ser melhores e, consequentemente, fazer um ano melhor. Santo Agostinho fazia esse exame de consciência uma vez por dia. Toda noite, antes de dormir, ele passava o dia a limpo, observando seus atos e pensando a melhor maneira de corrigir seus erros e chegar mais perto de Deus... Mas nós não costumamos fazer isso. Pensar no bem que fizemos ou deixamos de fazer é muito difícil, porque exige de nós um olhar severo para nós mesmos. Sim, um olhar severo, pois – na condição evolutiva em que nos encontramos – ao procurar o bem que fizemos, nós nos deparamos também com nossos erros e falhas morais. E em geral, costumamos fugir desse exame de consciência. Por sinal,

Senso comum, ciência e o desejo de verdade

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(texto escrito por inspiração mediúnica) Hoje em dia no meio espírita, a profusão de informações desencontradas, associada aos jogos de e pelo poder, origina discursos e atitudes hipócritas sobre a necessidade de se pesquisar os fenômenos do mundo invisível, mais precisamente, os mediúnicos.  Logo, é fundamental àqueles que se propõem a construir uma conduta coerente com os paradigmas do Espiritismo reservar disposição para reflexões que sirvam de alerta e combate a essa armadilha tão bem engendrada e contrária ao avanço do saber espírita. O véu da ignorância, que se espessa com o orgulho e a vaidade, coloca em risco os preceitos da Doutrina dos Espíritos ao mitificá-la. Desmerecendo o caráter original e revolucionário de uma ciência filosófica que superou os métodos de pesquisa da metafísica ao adotar o método experimental das ciências de observação. Vai além! Deturpa os resultados obtidos e tão bem registrados na obra organizada por Kardec; especialmente, os registros m